Drones são fortes aliados no futuro da agricultura mundial
Desde que começaram a se popularizar, na última década, os drones, equipamentos voadores controlados a distância, passaram rapidamente do status de curiosidade para utilitário indispensável em diversos setores da economia e ciência, entre tantos outros. Na SLC Agrícola, a tecnologia dos drones já é amplamente utilizada na agricultura de precisão e os limites de sua aplicação são atualizados constantemente, conforme explica Ronei Sana, Gerente de Agricultura Digital da SLC Agrícola.
Nas plantações, os drones são utilizados para monitorar o desenvolvimento da lavoura e possibilitando tomar decisões mais precisas, como a aplicação de insumos de forma localizada. Com o uso de diferentes câmeras é possível obter imagens multiespectrais, que oferecem mapas que indicam a presença de pragas, ervas daninhas e o que mais a mente humana puder programá-los para captar, combinando recursos tecnológicos.
Atualmente os drones ajudam a monitorar as áreas de cultivo com georreferenciamento a partir da captura precisa de imagens de cada centímetro da área. “Atualmente, 100% do imageamento da SLC Agrícola é feito por drones e também fazemos parte das aplicações em bordadura ou próximas a estradas, por exemplo, utilizando esses recursos. A perspectiva da SLC Agrícola é utilizá-los para pulverização de insumos em até 10% das áreas, futuramente”, explica Sana.
Por não ser tripulado, o drone permite acesso a locais em que pessoas e tratores não conseguem entrar. Nesses casos, os drones muitas vezes aumentam a precisão e diminuem os riscos na aplicação de defensivos agrícolas, por exemplo, além de gerar economia, pelo mesmo motivo.
Especialmente na administração de grandes áreas cultivadas, os drones são muito usados em levantamentos topográficos, aplicação de fertilizantes e corretivos, supervisão da lavoura, mapeamento de pragas e doenças, geração de mapas de produtividade. Há diversos softwares voltados à agricultura de precisão, que auxiliam no processamento de dados e melhoria dos resultados, e a cada dia surgem novos softwares, desenvolvidos para captar novas nuances do universo agrícola.
Para a contagem de plantas, por exemplo, um drone pode sobrevoar uma plantação, registrar as imagens e processá-las em um software que vai informar o número exato das plantas no campo, analisando a eficiência da cultura.
Os drones também podem ser utilizados na pulverização, diretamente, em locais de difícil acesso, somente onde se faz necessário, sem atingir plantas saudáveis e sem acarretar perdas por pisoteio, além de eliminar o risco de exposição de pessoas a produtos fitossanitários.
Se eles vão substituir os aviões? No Brasil, muito provavelmente a resposta é não, pelo menos não é isso que se vislumbra tão cedo, segundo Sana. “As propriedades são muito grandes para serem pulverizadas em larga escala por drones. Seria necessário um enxame enorme desses equipamentos para uma cobertura de área tão extensa como as nossas plantações. Nesse caso o custo seria muito mais alto do que o uso das aeronaves”, explica.
No Brasil, o uso agrícola desses equipamentos ainda é embrionário. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aproximadamente 80 mil drones estavam cadastrados no País até o ano passado, e cerca de 1,5 mil deles tinham uso agrícola.
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