SLC Agrícola integra o Summit Agronegócio 2021
A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, integrou a programação do Summit Agronegócio 2021, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo nos dias 16 e 17 de novembro. Com o tema “O Brasil na COP-26", o evento debateu os assuntos abordados na 26ª Conferência do Clima, encerrada no último dia 13, após cerca de 200 países adotarem o acordo climático de Glasgow, na Escócia.
A companhia participou do painel "Como a tecnologia ajuda o meio ambiente", com Álvaro Dilli, diretor de Recursos Humanos, TI e Sustentabilidade da SLC Agrícola. O painel também contou com Almir Araújo, diretor de Digital, Novos Modelos de Negócios e Excelência Comercial em Soluções para Agricultura da Basf América Latina, e Flávio Bonini, gerente de Serviços Técnicos da Mosaic Fertilizantes.
Na conversa mediada pela jornalista Clarice Couto, os convidados debateram assuntos ligados às tecnologias já existentes e disponíveis para os produtores, assim como as previsões e iniciativas para o futuro da inovação no agronegócio, em direção a uma produção cada vez mais sustentável.
Segundo Dilli, a SLC Agrícola é pioneira no uso de recursos digitais em suas operações no campo. “O principal desafio na implementação das ferramentas foi no estabelecimento da conectividade junto aos colaboradores e produtores parceiros. Em um ano, foram mais de 8 mil horas dedicadas a cursos de capacitação para maior aproveitamento dos recursos”, diz. O executivo destaca, ainda, a economia possibilitada a partir da agricultura de precisão, como uma redução de 4% no uso de inseticidas e defensivos e 18 milhões de litros de água utilizados a menos na última safra.
A agricultura digital não é apenas utilizar as tecnologias como inteligência artificial (IA), realidade aumentada (RA) ou treinamento em 3D. “Isso tudo já faz parte, mas a questão principal está em como posicionar isso de forma que traga eficiência ao nosso negócio”, alerta Dilli.
“Do plantio até a colheita, a tecnologia pode oferecer subsídios para as tomadas de decisões que vão ajudar a otimizar todos os recursos”, comenta Almir Araújo, da Basf. A ação proporciona maiores rentabilidade por talhão e produtividade na safra, além de diversos benefícios ao meio ambiente.
Para Flávio Bonini, a tecnologia vem para trazer uma sustentabilidade para o setor justamente pelo uso racional de insumos, sejam eles fertilizantes, sementes e defensivos. “É preciso observar a saúde do solo, tanto as questões químicas e físicas quanto biológicas. A medição do saldo de carbono, principalmente no impacto no solo, pode aumentar a produtividade e permitir que tenha ganhos que sejam considerados sustentáveis a longo prazo”, finaliza.
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