Plantações de soja e algodão são as que mais utilizam agricultura de precisão no Brasil
De acordo com dados divulgados no 9º Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão (ConBAP), que reuniu cerca de 700 pessoas, entre os dias 9 e 11 de agosto em Campinas (SP), os produtores de soja e algodão são os que mais empregam as técnicas de agricultura de precisão no país. A SLC Agrícola é um desses produtores, que aposta fortemente na tecnologia como diferencial competitivo, capaz de resultados econômicos que em 2022 chegaram à proporção de R$ 5,00 de retorno para cada R$ 1,00 investido.
Os dados da pesquisa Mercado de Agricultura de Precisão e Digital, feita em 2021 pela IHS Markit com o apoio da Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (AsBraAP), que entrevistou 1.087 pessoas em 11 estados brasileiros, indicam que a taxa de adoção de agricultura de precisão (AP) é de 66% na cultura do algodão, de 34% na de soja.
Segundo Ronei Sana, Gerente de Agricultura Digital da SLC Agrícola, a empresa começou a utilizar Agricultura de Precisão em 2003, desde o monitoramento do solo, com diferentes camadas de dados, evoluindo para aplicações localizadas de insumos, a partir de mapas de calor. “Quando a gente fala em agricultura de precisão, normalmente a gente fala em uma série de tecnologias que hoje podem: analisar e corrigir o solo; gerar mapas de produtividade enquanto colhem; gerar mapas de calor, indicando a necessidade de aplicação localizada de algum insumo (fertilizante ou defensivo); gerar taxas variáveis de sementes e realizar plantio com maquinário com tecnologia embarcada. Cada uma dessas etapas ajuda a reduzir o custo de produção, já que reduzem os insumos utilizados, ao mesmo tempo em que melhoram a produtividade e reduzem o impacto ambiental”, explica Sana.
Não há como ignorar os benefícios que a precisão dos equipamentos agrega à produção agrícola. As pesquisas indicam ganhos de 5 a 10% em cada tecnologia adotada. “Em 2022, somente com o uso de aplicação nós conseguimos reduzir em 6% o custo com inseticidas na SLC Agrícola”, comenta Ronei Sana.
Entre os desafios apontados para a adoção da agricultura de precisão e digital no Brasil, os palestrantes do ConBAP apontaram para a falta de mão-de-obra qualificada. Segundo a palestra do Prof. Dr. Antônio Luís Santi, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), entre os cursos de agronomia em todo o país, 58% abordam a AP como parte de outra disciplina, sendo que somente 21% têm o tema como disciplina obrigatória.
O levantamento foi desenvolvido pela engenheira agrônoma Mariana Poll Moraes, e é denominado “O Ensino e a Pesquisa em Agricultura de Precisão nos Cursos de Agronomia das Instituições de Ensino Superior (IES) Brasileiras”. Ele mostra que as ferramentas mais utilizadas para auxiliar no ensino de Agricultura de precisão no Brasil estão os GPS (90%), softwares (70%) e penetrômetros (60%). O estudo também revela que a maioria das pesquisas na área, de AP (80%) tratam de manejo georreferenciado de atributos de solo e planta.
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