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Forte demanda nos EUA e China indicam valorização da soja

Na quinta-feira, 26, os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre as vendas norte-americanas para exportação indicaram intensificação da demanda para a soja. Depois de começar o dia com pequenas baixas, o mercado da soja voltou a disparar na Bolsa de Chicago no início da tarde. As cotações subiam de 24,75 a 36 pontos nos principais vencimentos.

Os futuros do grão acompanham as altas fortes também do óleo de soja, que passam de 2% na CBOT e de 1% no farelo. O complexo soja se destaca e se fortalece. O óleo sobe apoiado ainda no petróleo, que voltou a intensificar suas altas e, perto de 12h20 (Brasília), mais de 3% de avanço tanto no WTI, quanto brent.

Muitas tradings no Brasil já pensam em encerrar o programa de exportação nos próximos 15 a 20 dias e nos EUA, o volume disponível é cada vez menor. Do lado da demanda, a China ainda precisa comprar 10 milhões de toneladas para julho, agosto e setembro".

Os números mostram também que, para a safra 2022/23, as vendas norte-americanas de soja alcançam um volume recorde e já somam 11,8 milhões de toneladas.

Mais do que a demanda por exportação, a demanda interna por soja nos Estados Unidos também está muito agressiva, e a pouca oferta disponível neste momento tem se tornado cada vez mais intensa.

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