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Controle biológico como aliado no controle de pragas é tema de debate no GT de produtores de algodão

O controle biológico de pragas associado a outras ferramentas para melhorar o desempenho da cotonicultura brasileira foi tema da última reunião virtual do grupo de trabalho (GT), criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Better Cotton Initiative (BCI) para trocar experiências sobre o cultivo de algodão. Para falar sobre o assunto, Doglas Broetto, Gerente de Planejamento Agrícola da SLC Agrícola compartilhou, junto a representantes de outras empresas, associações e produtores, as experiências e resultados obtidos pela SLC Agrícola no uso de controle biológico como ferramenta no Manejo Integrado de Pragas (MIP) em plantações de algodão.

Ao comentar sobre os resultados e desafios da SLC Agrícola na produção on farm de microrganismos, Doglas Broetto  explicou que os biológicos serão usados como complementos a outras formas de combate às pragas e doenças e que é preciso adoção de premissas preventivas em todo o processo. “Para que os resultados sejam alcançados com efetividade é necessário estabelecer premissas, como infraestrutura adequada. Também é fundamental o monitoramento regular, treinamento da equipe e adequações técnica e operacional. Isso tudo é condicionante para conseguirmos bons resultados no uso dos biodefensivos”, explicou.

O interesse em torno do controle biológico ocorre principalmente em razão do baixo impacto ambiental que promovem, já que os ingredientes ativos são microbiológicos (fungos, vírus e bactérias) e macrobiológicos (microvespas e outros insetos parasitóides), autorizados para uso na agricultura de forma geral. Associados a outros manejos, os biodefensivos reduzem uso de químicos e produzindo com equilíbrio.

As reuniões do GT são trimestrais e se estenderão até 2023, quando será publicado o Manual de Manejo Integrado de Pragas e Doenças do algodão brasileiro, atualizado. Ao todo, serão sete encontros virtuais com duração de duas horas, onde se pretende abordar temas como: variedades e resistência das pragas, uso de produtos biológicos, métodos de aplicação, registro de novos pesticidas e controle de pragas, plantas daninhas e doenças. A expectativa de Portocarrero é de que o documento atualizado sobre Manejo Integrado possa servir de subsídio aos produtores brasileiros.

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