Embrapa Cerrados apresenta resultado de estudo que reduz plantas daninhas na soja
Um estudo da Embrapa Cerrados (DF) mostrou que o plantio consorciado de grãos com gramíneas forrageiras é capaz de reduzir a incidência de plantas daninhas no cultivo da soja. Após duas safras com os sistemas, foi possível observar diminuição de até 87% do peso seco dessas espécies invasoras. Paralelamente, a técnica resultou em ganhos de 8% de produtividade média da oleaginosa. Esses resultados indicam que as gramíneas forrageiras, além de atuarem como plantas de cobertura do solo, podem ser inseridas em sistemas consorciados ou em sucessão como uma das estratégias para intensificação sustentável do sistema agrícola.
De acordo com levantamento realizado pela Embrapa Soja (PR) nas principais regiões produtoras do país, os custos de produção em lavouras dessa oleaginosa com plantas daninhas resistentes a herbicidas como o glifosato podem subir até 222%, não somente pelo aumento de gastos com esses produtos, mas também pela perda de produtividade.
A pesquisa avaliou o plantio do sorgo granífero consorciado com as espécies forrageiras braquiária ruziziensis (Urochloa ruziziensis) e o capim-marandu (U. brizantha) no cultivo de segunda safra da soja cultivada em sucessão no verão. O objetivo foi observar como a dinâmica de plantas daninhas no campo é influenciada pelo cultivo de sorgo na safrinha em dois espaçamentos entre linhas (0,5 m e 0,7 m) consorciado com as duas gramíneas e nos cultivos solteiros das três espécies. Uma área cultivada com soja e deixada em pousio no restante do ano também foi avaliada.
O experimento foi conduzido durante dois anos consecutivos, e as avaliações realizadas durante o ciclo do sorgo na safrinha e na soja em sucessão. Os pesquisadores analisaram ainda a população e a matéria seca e o banco de sementes de plantas daninhas no solo durante os dois anos agrícolas. A pesquisa foi realizada no âmbito do projeto “Avaliação de espécies forrageiras perenes e culturas anuais em consórcio no sistema integração lavoura-pecuária para condições de Cerrado”. Os resultados foram divulgados nos periódicos Scientia Agricola e Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) e em uma circular técnica.
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